Exposição Virtual Estação Monguba

Pesquisa realizada por Clenilton da Silva Mélo - Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Pós-Graduado em Gestão Pública Municipal pela Universidade Internacional da Lusofonia Afro-brasileira. E-mail: clenilton_melo@hotmail.com


EXPOSIÇÃO VIRTUAL ESTAÇÃO MONGUBA

RESGATE MEMÓRIA E HISTÓRIA

145 anos


“Monguba, o povoado que cresceu com a extração de pedra para o Porto do Mucuripe”.      (AMORA, 1972)            
AUDIODESCRIÇÃO 01
 





HISTÓRIA DA FERROVIA CEARENSE

No dia 03 de agosto de 1873, o trem inaugural foi puxado pela máquina Fortaleza dirigida pelo maquinista José da Rocha e Silva - Mestre Rocha, formado pelo Arsenal de Marinha da Corte. A máquina rodou entre a estação provisória (ainda não havia sido construído o prédio da Estação Central, que depois passou a ser chamado de Estação João Felipe) e a Parada do Chico Manoel, entre a Rua das Trincheiras (atual Rua Liberato Barroso) e Rua do Trilho de Ferro (atual Rua Tristão Gonçalves).

Locomotiva “Fortaleza”                                            
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Mestre Rocha e a Locomotiva Amarílio, que por sua pequena autonomia de carga e deslocamento, trabalhava no Ramal da Alfandega. Foto provável de 1926, mestre Rocha faleceu em 1927.    
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CRIAÇÃO DO DISTRITO DE PACATUBA

“Eu, o Lagos, Vila-Real, e o Tenente-Coronel Franklin fomos fazer uma vista ao José da Costa, cujo sitio chamado de Boa Vista está em meio da serra da Aratanha, e pôr ele passa um pequeno rio de nome Pacatuba, e que o dá à bonita povoação que fica logo embaixo da serra”.
(Do livro “Os Manuscritos do Botânico Freire Alemão”, pág. 259, ano 1859).

O distrito foi criado com a denominação de Pacatuba pelo Ato Provincial de 18.03.1842 e por Lei Provincial n. º 1.305 de 05.1869, é elevado à categoria de Vila com a denominação de Pacatuba pela Lei Provincial n. º 1.248, de 08.10.1869 sendo desmembrado de Maranguape, tornando-se a sede no núcleo de Pacatuba. 


CRIAÇÃO DO DISTRITO DE MONGUBA

“Quarta feira – 2 - Tencionávamos subir a Serra da Munguba, mas o aspecto da montanha, cuja vegetação não mostrava flores, à falta de um prático, e o calor excessivo, me desanimaram”. 
(Do livro os Manuscritos do Botânico Freire Alemão, pág. 259, ano 1859).

Pelo Decreto-lei Estadual No. 448, de 20.12.1938, o distrito de Cajazeiras passou a denominar-se Pedreiras. O mesmo Decreto criou o distrito de Monguba, anexando-o ao município de Pacatuba. 
AUDIODESCRIÇÃO04


Pela Lei Estadual nº 1.153, de 22.11.1951, é criado o distrito de Gereraú, com terras desmembradas do distrito de Pavuna, e anexado ao município de Pacatuba. Sob a mesma Lei é extinto o distrito de Monguba, sendo seu território anexado ao distrito da sede de Pacatuba.  
AUDIODESCRIÇÃO 05


HISTÓRIA DO DISTRITO
MONGUBA



A GRANDE SECA DE 1877 – 1879

A extração da pedra em Pacatuba, na pedreira de São Bento, deu-se com a exploração da mão de obra dos retirantes, para a construção da estrada de ferro de Baturité.

O fenômeno da seca constituiu uma série de problemas sociais e econômicos, e Pacatuba tornou-se alvo da imigração nos períodos de estiagens do Ceará, na busca de sobrevivência. Fator preponderante é a sua localização às margens de uma das principais vias de acesso para Fortaleza.

No processo de migração dos refugiados da grande seca de 1877-1879 (AMORA, 1972a), o distrito de Monguba abrigava uma grande concentração de migrantes, o que contribuiu para a formação da comunidade de hoje.

No ano de 1932, acontece novamente a extração da pedra, sendo desta vez para a construção o Porto do Mucuripe, e Monguba volta ao trabalho da exploração da mão de obra, antes realizado em Pacatuba. Esse retorno favorece a formação social de parte da cidade e do distrito.

O distrito de Monguba serviu de local de repouso dos andarilhos, para ali se refrescar, melhorar a aparência do seu cansaço, seguir viagem para Maranguape ou para a capital.




Pela Lei Municipal nº 361, de 29.12.1989, é criado o distrito de Monguba e anexado ao município de Pacatuba. 



A CONSTRUÇÃO DO TRECHO DA LINHA PACATUBA – BATURITÉ


O objetivo da construção da linha tronco era agilizar o escoamento da produção serrana em Pacatuba e Maranguape, para o Porto de Fortaleza. Após a assinatura do contrato de construção da ferrovia entre a Companhia e o Governo Provincial do Ceará, o projeto passou a ter como ponto final a cidade de Baturité, então uma produtora de café. 

As estações de Monguba e Pacatuba foram inauguradas em 9 de janeiro de 1876. A situação financeira da companhia deteriorou-se durante a seca e entre 1877 e 1879, as obras foram paralisadas. 

O Governo Imperial, através do Decreto no 6.918, de 1 de junho de 1878, assumiu a parte construída da ferrovia e os direitos da Companhia de prolongar os caminhos de ferro até o município de Baturité. A linha chega ao seu ponto máximo em 1926, atingindo a cidade do Crato, no sul do Ceará. 


ESCRITURA DA CASA DO AGENTE DE PACATUBA


Clique na Imagem


PEDREIRA MONGUBA – PACATUBA (CE)
SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTRUÇÃO DO PORTO DO MUCURIPE

A ferrovia chegou ao Ceará na época do Império. Em julho de 1870 foi fundada a Companhia da Via Férrea de Baturité, que ligaria a capital Fortaleza à serra. O trem chegou a Baturité dez anos depois, em 1882, ainda sob o reinado de D. Pedro II.

Erguidos no Ceará em 1915 e 1932, os campos de concentração eram espaços de aprisionamento, que tinha como objetivo evitar que retirantes chegassem às cidades, principalmente a Fortaleza, capital do Ceará. Além de isolados e confinados, os retirantes eram explorados como mão de obra escrava em obras públicas, tais como, a extração da pedra em Pacatuba, na pedreira de São Bento, para a construção da Estrada de Ferro de Baturité (EFB).  

As duas estradas de ferro, Estrada de Ferro de Baturité (EFB) e Estrada de Ferro de Sobral (EFS), desde 1915 foram unificadas na Rede de Viação Cearense (RVC) e passaram a ser subordinadas à Inspetoria Federal de Obras Contra a Seca (IFOCS).

Em 1919 as obras de expansão das duas ferrovias cearenses Estrada de Ferro de Baturité (EFB) e Estrada de Ferro de Sobral (EFS) viraram frente de trabalho para os flagelados da grande seca que se abateu sobre a região.  


ABERTURA DA PEDREIRA MONGUBA PARA EXTRAÇÃO DA PEDRA USADA NA CONSTRUÇÃO DO PORTO DO MUCURIPE



Da localidade de Monguba levavam pedras até a linha férrea para, dali, pelas composições, serem transportadas até Fortaleza e distribuídas pelas obras de calçamento das estradas de Soure (hoje, o município de Caucaia) e de Messejana. Também carregavam tijolos para as obras do prolongamento da ferrovia.
Para essas obras a RVC preparou uma locomotiva especial, a manobreira, mais curta que as normais, utilizada para compor um trem ou comboio.  
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As “pranchas” também foram preparadas especialmente para o carregamento das pedras do enrocamento (uma técnica de empilhamento de pedras) do cais do porto o Mucuripe.
 
A RVC preparou uma locomotiva especial para essas obras. Os serviços de transporte para a construção da linha foram extremamente onerosos, pela quebra de equipamentos e também pela grande perda de tempo no percurso dos trens entre Monguba (pedreira localizada em Pacatuba) e Fortaleza.
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Vistas gerais do pátio da Pedreira Momguba.
BARRACÕES EM MONGUBA
Erguidos no Ceará em 1915 e 1932, os campos de concentração eram espaços de aprisionamento, que tinha como objetivo evitar que os retirantes chegassem às cidades, principalmente à Fortaleza, capital do Ceará. Eles eram cercados, as casas eram feitas de palha, ou grandes barracões feitos de zinco e palha, nas condições mais precárias. As pessoas dormiam no chão ou em redes improvisadas. 

Isolados e confinados, os retirantes eram explorados como mão de obra escrava em obras públicas, tais como, a extração da pedra em Pacatuba, na pedreira de São Bento, para a construção da Estrada de Ferro de Baturité (EFB).
 
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PROCESSO DE EXTRAÇÃO DA PEDRA


Uso do compressor na extração da pedra.



Vista do britador.  
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Trilho de acesso para à pedreira.                                                
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Extração manual da pedra.



Britagem da pedra.

Caminhão aguardando carregamento.


Esteiras usadas no transporte da pedra. 
A pedreira de Monguba foi a principal fornecedora de pedras para a ferrovia cearense.
Tinha um ramal que saía da estação para a pedreira.


CASA DE FORÇA

A CHEGADA DA ENERGIA ELETRICA NO LOCAL OCASIONOU A RETIRADA DO LOCOMÓVEL



.1911 


2019. 
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LOCOMÓVEL DE ENERGIA

Funcionário operando o equipamento.                                                        
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FUNDAÇÃO (O PROCESSO DA CONSTRUÇÃO)

Primeira foto oficial da Estação Monguba. Planta baixa.

Projeto arquitetônico.

VISITA DE INSPEÇÃO - DETALHES TÉCNICOS

Portão principal de entrada da pedreira. Portão principal de entrada da pedreira, foto mais recente.                 
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Visita técnica de engenheiros.                                                                              
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SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO – VIA PERMANENTE

Troller manual, impulsionado pelos trabalhadores, bastante utilizado em pequenos percursos pela “via permanente”, no transporte de pessoal e ferramentas, com a característica de correr sobre os trilhos.
Transporte de equipe de via permanente no veículo pickup Ford F75 adaptada nas oficinas Demostenes Rockert.
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"A via permanente era um verdadeiro "exército” de trabalhadores que desafiavam o nosso clima, permitindo que o tráfego ferroviário não sofresse  nenhuma  descontinuidade, com segurança, criatividade e dedicação. O exemplo era o reaproveitamento de “SUCATAS”, como, os condutores de ferro galvanizado das linhas telegráficas, que na época foram substituídos por cabos de alumínio. Nosso reconhecimento aos valorosos conservadores da via e seus administradores."
(Texto: José Hamilton Pereira - Engenheiro Ferroviário). 


A MANOBREIRA

A Rede de Viação Cearense (RVC) tinha um total de 86 locomotivas a vapor, todas operacionais. Hoje restam 3 destas locomotivas, duas permanecem no Ceará.

Em Fortaleza, ficou a ALCO 0-4-0 T, de manobra, que ganhou tender (depósito acoplado à parte frontal que armazenava o combustível e a água necessários para a alimentação locomotiva a vapor) e o tanque foi preenchido com areia para aumentar a aderência e tracionar cargas maiores. Rodou até 1964 puxando o “Trem dos Operários” que ia da Estação Central de Fortaleza até a “Oficina Urubu”.



A segunda máquina está na estação de Baturité. Ficou décadas esquecida, o que acabou por salvá-la da destruição. Estava enterrada na Pedreira Monguba, quando retirada para reforma e restauração em 1982. 

As outras 83 máquinas foram cortadas e vendidas como sucata nos anos de 1960 em nome da suposta modernidade. 


PROCESSSO DE SUBSTITUIÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA DAS LOCOMOTIVAS

As primeiras 15 locomotivas a diesel começaram a operar no Ceará em 1949, oriundas da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro – VFFLB, pertencente ao antigo Departamento Nacional de Estradas de Ferro – DNEF, movidas a óleo diesel, viriam a substituir as antigas ‘Marias Fumaça’.


Locomotivas WHITCOMB sendo desembarcadas no Porto do Mucuripe.



 Vagão utilizado para o transporte de pedra brita. 

Locomotiva WHITCOMB.


A ESTAÇÃO DESATIVADA, O QUE FUNCIONOU APÓS E NO MOMENTO ATUAL


Imagem da planta virtual.

A empresa Logística Transnordestina S.A. que atualmente administra a ferrovia, confirmou a decisão de suspender as atividades do Ramal Sul, sem fornecer uma data exata da suspensão. 

O transporte de produtos encontra-se temporariamente suspenso nesse trecho, que tem extensão de 600 km. O trem de passageiros deixou de circular na Linha Sul em 1988.
 
Hoje, a Estação de Monguba abriga o Memorial da Ferrovia, um equipamento vinculado à Coordenadoria de Cultura do município de Pacatuba.

Entre 09.12.1996 e 09.02.2015, foi usada pela Associação Comunitária do Distrito de Monguba.







FICHA FUNCIONAL DE TRABALHADORES DA FERROVIA EM MUNGUBA




O PROJETO DE CONSTRUÇÃO DO PORTO DE FORTALEZA

Com base nos estudos feitos em Fortaleza, o Dr. Augusto Hor Meyll apresentou, em 21 de janeiro de 1930, o seu projeto de construção do Porto de Fortaleza na enseada de Mucuripe.

Getúlio Vargas com o Decreto-Lei nº 544 de 7 de julho de 1938 decide sobre a localização do novo porto de Fortaleza, definindo a enseada do Mucuripe como o novo local. No ano seguinte, 1939, foi instalado o canteiro de obras para construção do primeiro trecho de cais.


INÍCIO DAS OBRAS DO CAIS DO PORTO DO MUCURIPE



*Foram construídos 426 metros de Cais acostável ao Porto de Fortaleza pela Companhia Nacional de Construções Civis e Hidráulicas (CIVILHIDRO).


Construção dá área de contensão (espigão) do Porto do Mucuripe – Praia do Titan.

    Instalação do guindaste Titan
*O possante Titã, movido a eletricidade e movimentado por uma caldeira a lenha, despejava todos os dias toneladas de pedras procedentes da Monguba, distrito de Pacatuba, a 30 km de Fortaleza, para a formação do dique de proteção da enseada. 


Descarga das pedras nas “pranchas” vindas da pedreira Monguba.


*... A missão do Titã era aparentemente simples: após retirar a caixa de ferro (fechada) do vagão (aberto) da velha locomotiva 214, levantava-a até determinada altura para depois fazer uma manobra de 180 graus, abrir mecanicamente a sua parte frontal, previamente inclinada, fazendo descer as pedras. ...

*(Extraído do livro Caravelas, Jangada e Navios – Histórias do Ceará - Resgates e Contrastes, de Rodolfo Espínola, pág. 189).

Trabalho em equipe. Abaixo, a máquina a vapor nº 218 operando nas dunas, nas obras do Cais do Porto do Mucuripe.





FAROL DO MUCURIPE






Nos arredores do Farol do Mucuripe, também foram usadas pedras da pedreira Monguba, na construção do calçamento.




LICENÇA PARA LIBERAÇÃO DE TRECHO ENTRE ESTAÇÕES




BILHETE DE PASSAGEIRO DE TREM SUBURBANO DO TRECHO MONGUBA-BATURITÉ

Bilhete confeccionado em papelão, perfurado quando utilizado.



BILHETE DE PASSAGEIRO DE TREM SUBURBANO DO TRECHO FORTALEZA-MARACANAÚ

Bilhete confeccionado em papel comum, serrilhado para picote.

CURIOSIDADES
 
Pelo ramal da Marítima seguia a pedra da Monguba até o Porto do Mucuripe.





Descarrego da pedra.
 
Havia uma equipe da via permanente para a retirada da areia das dunas.

Ramal da Marítima seguia a pedra da Monguba até o Porto do Mucuripe.




Esta máquina ficou décadas esquecida, enterrada na pedreira Monguba, a 29 km de Fortaleza. Na remoção de materiais, a mesma foi encontrada, mas foi justamente este desleixo que acabou por salvá-la da destruição, quando foi descoberta em 1982.


O USO DA PEDRA NA FERROVIA

Os trilhos podem sair do lugar. Eles podem mudar pelas vibrações, geradas pelo maquinário ou movimentos do solo, expansão ou contração por variação de temperatura, dentre outras razões. A espessa camada de pedras serve para proteger os trilhos de todos estes elementos. Ela também ajuda a impedir o surgimento de vegetação sobre os trilhos, pois isso poderia danificar a estrutura. Outra utilidade é evitar que os trilhos sejam movidos pela ação da água. 




DESPACHO DE EMBARQUE DA PEDRA
FICHAS PATRIMONIAIS DE IMOVEIS

PAIOL DA PÓLVARA - GUARITA KM 30 - TERRENO FAIXA DE DOMINIO ENTRE MONGUBA/PACATUBA


ESTAÇÃO DA MONGUBA

 RESIDÊNCIA DO ENCARREGADO DA PEDREIRA

 RESIDÊNCIA DO MOTORISTA

 CASA DE COMANDO

 ALOJAMENTO DE PESSOAL


PLANTAS DE BENS E DE CASAS DE FUNCIONÁRIOS

ALMOXARIFADO

CASA DE AGENTE

CASA DE TURMA

CASA TRABALHADOR DE TURMA

CASA DO CHEFE DA PEDREIRA


CASA DE TURMA


SOLICITAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DE GRANITO


AUTORIZAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DE GRANITO



CRONOLOGIA DAS OBRAS PORTUÁRIAS

1939
26/05 – Aporta na enseada do Mucuripe o navio Itapoã, trazendo um dos Titãs, vindo do Rio Grande do Norte.

Foi instalado o canteiro de obras para construção do primeiro trecho de cais.

18/06 – O Titã começou a operar jogando pedras e construindo um quebra-mar ao longo da linha do Mucuripe.

1940
03/06 – O Titã, ao descarregar um vagão cheio de pedras, sofreu uma ruptura, caindo no mar.

1945
Novembro - foi concluído o cais principal. Foram despejadas cerca de 100.000 toneladas de pedras.

1948
A erosão atinge a praia de Iracema. Técnicos do 4º DNPRC fizeram um reforço no enrocamento entre as ruas Cariri e Tremembé, na praia de Iracema, utilizando 900 m³ de pedras.

1949
Para proteger residências entre a praia do Meireles e de Iracema, foram descarregadas mais de 2.250 m³ de pedras no enrocamento.

1952
Foram colocadas 2.500 toneladas de pedras para ampliar a proteção do enrocamento da praia de Iracema.

Fonte:
Arquivo Nirez


FICHA TÉCNICA


Pesquisa: Clenilton Melo
Montagem: Myreika Falcão
Assessoria em História: Hamilton Pereira
Arte do convite: Ida Lima
Assessoria na arte do convite: Ivânia Maia
Audiodescrição: Aponte Libras na pessoa de Renatta Franco

“ESTE PROJETO É APOIADO PELA SECRETARIA ESTADUAL DA CULTURA, ATRAVÉS DO FUNDO ESTADUAL DA CULTURA, COM RECURSOS PROVENIENTES DA LEI FEDERAL N.º 14.017, DE 29 DE JUNHO DE 2020”.






Parceiros:
ASSOCIAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA FERROVIÁRIA DO CEARÁ (APREMFECE)




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